Novos desafios em Medicina do Trabalho:

limites tênues e diversidade presente 

Autor: Zaher Rutherford Vera Lúcia

Fragmento

O avanço tecnológico e científico propiciou nas últimas décadas, ou, mais precisamente, a partir da Segunda Guerra Mundial, uma revolução nas relações entre o homem e o mundo do trabalho. Da Revolução Industrial até a presente data, o estudo do ambiente de trabalho e seus efeitos sobre a saúde dos trabalhadores sofreu mudanças significativas, quer na concepção de doença ocupacional/do trabalho e as novas formas de adoecimento, quer nas relações entre as diversas hierarquias de uma empresa. Do combate aos riscos químicos e biológicos, tão importantes quanto a sua exposição e possível intoxicação/contaminação, para os riscos psicossociais, pode-se dizer que a medicina do trabalho e seus irmãos —a saúde ocupacional e a saúde dos trabalhadores— mudaram sobremaneira não só na sua complexa percepção conceitual, mas por extensão na sua abordagem e resolutividade. No Brasil, de dimensão continental, como também em vários outros países como da América Latina, a heterogeneidade das necessidades de cuidados com a saúde dos trabalhadores é imensa. Se, por um lado, há ainda empresas de pequeno, médio ou até grande porte precisando de implantação de programas de promoção e prevenção à saúde, existem outras em que o grau de complexidade esbarra nas questões do público e do privado. Algumas precisam atuar fortemente na prevenção de acidentes e, por outro lado, outras são fortemente marcadas por gestões difíceis que se refletem em transtornos psicossociais.

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2018-10-25   |   97 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 16 Núm.1. Enero 2018 Pags. 1 Revista Bras. Med. Trab. 2018; 16(1)