Autores: Cassiano Longen Willians, Pereira Barcelos Liana, Kalane Karkle Khaterin, da Silva Schutz Felipe, da Silva Valvassori Samira, Ghisi Victor Eduardo, Rohr Paula, Madeira Kristian
Introdução: As indústrias cerâmicas estão sujeitas a uma gama de fatores, como temperatura elevada, poeira, trabalho em pé, que, em maior ou menor grau, podem levar a desconfortos e adoecimentos relacionados ao trabalho. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a funcionalidade de trabalhadores de indústria cerâmica. Métodos: O presente estudo envolveu uma abordagem transversal quantitativa. Foram avaliados 189 trabalhadores de indústrias cerâmicas, aos quais foram aplicados o Questionário de Qualidade de Vida WHOQOL-Bref, a avaliação da força muscular por meio de dinamômetros, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), a escala visual analógica (EVA), o Oswestry Low Back Pain Disability Questionnaire (ODQ 2.0), bem como o Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH). Resultados: Na média geral, 115 (60,8%) responderam que sua qualidade de vida é regular. O segmento que os trabalhadores mais se referiram à dor foi a coluna lombar: 68 (36,0%) apresentaram dor nos últimos 12 meses, e 38 (20,1%) nos últimos sete dias. Em membros superiores, 107 (56,6%) exibiram fraqueza muscular. Conclusão: Os achados desvendam a presença de sintomatologia dolorosa em percentual superior ao encontrado para outras categorias profissionais. A fraqueza muscular, principalmente nos membros superiores, e a percepção sobre a qualidade de vida, que prevaleceu como regular, denotam comprometimento parcial da saúde de parte desses trabalhadores, pois embora não tenha demonstrado ser incapacitante é percebido como impactante nos seus contextos de vida e trabalho.
Palabras clave: Doenças musculoesqueléticas cerâmica saúde do trabalhador qualidade de vida.
2018-10-25 | 125 visitas | Evalua este artículo 0 valoraciones
Vol. 16 Núm.1. Enero 2018 Pags. 10-18 Revista Bras. Med. Trab. 2018; 16(1)