Resumen

É surpreendente a falta de conhecimentos sobre alguns aspectos básicos da fisiologia e do comportamento sexual humano. Poucos são aqueles que têm algum saber sobre a conhecida simulação do orgasmo da mulher e, praticamente ninguém, sobre o que ocorre com o homem. Surpreende mais ainda, que sejam as publicações isoladas, de revistas populares, as que tentam algo a respeito. Por isso, com a finalidade de aprofundar em alguns aspectos comportamentais, mal conhecidos da resposta sexual humana, como a simulação do orgasmo no homem, desenvolvemos o presente estudo. Foram entrevistados 1520 homens, entre 40 e 70 anos, com vida sexual ativa; foram excluídos 25 por baixa compreensão. Dos 1495, 193 (13%) disseram que simularam: 37 (19%) uma vez, 135 (70%) algumas vezes, 21 (11%) freqüentemente. A causa da simulação em 76/193 (40%) foi devida à Síndrome da Ejaculação Inibida (idade, ansiedade, álcool, segundo coito anaejaculatório) e nos 117/193 (60%) restantes, em ordem decrescente, foram: temor de engravidar a parceira, “Síndrome da Economia”, aguardar o orgasmo simultâneo, não saber porque, ereção deficiente com dificuldade para mantê-la, poder repetir o coito, e, finalmente, anorgasmia da companheira. Em 80% não houve reação negativa por parte da companheira e não foi possível precisar com que freqüência a mulher percebeu a simulação. Ressaltase que é bem diferente a motivação da simulação no homem, em comparação com a mulher, a qual, por sua vez, apresenta uma freqüência muito maior de simulação orgásmica que varia entre 50 e 75%.

Palabras clave: Comportamento sexual humano simulação do orgasmo.

2007-07-17   |   2,036 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 2 Núm.4. Abril-Junio 2006 Pags. 18-21 AHE 2006; II(4)