Disfunção erétil: Quais exames e quando pedir

Autor: Campos Roberto C

Fragmento

O campo da Disfunção Erétil (DE) tem sofrido importantes transformações nos últimos 40 anos, a iniciar pela sua denominação, anteriormente chamada como “Impotência Sexual Masculina”. Até a década de 70, os recursos investigativos eram praticamente nulos; e o tratamento, limitado ao uso de reposição hormonal empírica, ou encaminhamento a tratamento psiquiátrico. Com o aparecimento das próteses penianas nesta época, a grande dificuldade do urologista era tentar saber, durante a anamnese, se o paciente era portador de uma patologia orgânica em que ele pudesse indicar este tratamento cirúrgico definitivo. A partir de 1982, quando Virag descreve uma ereção com injeção intracavernosa de Cloridrato de Papaverina (Virag 1982), presenciamos um grande impulso na investigação da Disfunção Erétil. Passamos a conviver com uma fase na qual os pacientes tinham que, quase obrigatoriamente, ser investigados de modo completo com métodos complexos e por vezes invasivos como, por exemplo, a cavernosote tria/grafia, eletroneuromiografia, pletismografia, etc. Nesta época, havia uma grande necessidade de se conhecer o pênis e sua fisiologia e, portanto, toda a investigação era voltada para a doença.

Palabras clave: Disfunção Erétil injeção intracavernosa Cloridrato de Papaverina.

2007-07-23   |   1,639 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 2 Núm.2. Diciembre 2005 Pags. 5-7 AHE 2005; II(2)