Fatores preditivos para recuperação de espermatozóides em pacientes com azoospermia não obstrutiva

Autor: Dultra Anderson

Fragmento

A evolução das técnicas de reprodução assistida, como a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) introduzida por Palermo em 1992, possibilitou aos pacientes com azoospermia não-obstrutiva (NOA) uma chance de tratamento. Desde então, as técnicas de recuperação de espermatozóides ganharam espaço e importância clínica, pois permitiram a utilização de espermatozóides destes pacientes para injeção nos oócitos das parceiras. Desde meados de 1980, já era conhecido o conceito da recuperação de espermatozoides e sua aplicação em técnica de reprodução assistida. Em 1986, Berger et al. e Bustilo et al. publicaram o emprego de espermatozóides recuperados do vaso deferente em paciente com doença neurológica e anejaculação, para utilização em inseminação intra-uterina (IIU). A biópsia testicular só era usada como meio de diagnóstico diferencial entre a azoospermia não-obstrutiva e a obstrutiva, mas passou a ter papel importante na recuperação de espermatozóides baseada no conhecimento, descrito por Levin em 1979, da presença e áreas de espermatogênese em pacientes com aplasia de células germinativas, parada de maturação e hipoespermatogênese, ou seja, existência de espermatozóide nos testículos dos pacientes azoospérmicos.

Palabras clave: Azoospermia reprodução assistida.

2007-07-23   |   1,318 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 2 Núm.2. Diciembre 2005 Pags. 17-18 AHE 2005; II(2)