Qual é a melhor indução ovulatória em reprodução assistida para a realidade brasileira ?

Autor: Cavagna Mario

Fragmento

O termo Reprodução Assistida (RA) pode ser motivo para controvérsias. Há quem divida a RA em técnicas de baixa e de alta complexidade. As primeiras englobariam as técnicas de inseminação “artificial”, cujo exemplo mais importante é a inseminação intra-uterina; as técnicas de alta complexidade seriam todos os casos envolvendo fertilização extra-corpórea. Alguns especialistas entendem que mesmo a indução ovulatória para o coito programado seria uma técnica de RA. Preferimos, entretanto, reservar o termo para aquelas situações em que a fecundação ocorre fora do organismo materno, em laboratório, de modo a producir embriões para serem utilizados com finalidade reprodutiva ou, possivelmente, em futuro próximo, com finalidade terapêutica. A indução ovulatória, que consiste na estimulação farmacológica da ovulação, tem papel fundamental na medicina reprodutiva, tanto em pacientes com distúrbios ovulatórios como na indução do desenvolvimento folicular múltiplo para pro cedimentos de RA. Atualmente, as gonadotropinas representam a principal modalidade terapêutica na indução da ovulação, tanto para RA como para o tratamento da anovulação, como o hipogonadismo hipogonado-trópico (anovulação do grupo I da O.M.S.) e a disfunção hipotálamo-hipofisária (anovulação do grupo II da O.M.S.) (WHO Scientific Group, 1973). (WHO Scientific Group, 1973).

Palabras clave: Reprodução Assistida inseminação intra-uterina indução ovulatória.

2007-07-24   |   1,197 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 1 Núm.4. Abril-Junio 2005 Pags. 19-20 AHE 2005; I(4)