Autor: Torres Luiz Otavio
Em estudos realizados no Brasil sobre a epidemiologia da disfunção erétil, estima-se que atualmente, em nosso país, existam mais de 25 milhões de homens com mais de 18 anos que sofram algum grau de disfunção erétil e que 11,3 milhões tenham disfunção moderada ou grave, mostrando que este deve ser considerado um problema de saúde pública importante em nosso meio. Estudos brasileiros sobre a incidência de disfunção erétil em homens brasileiros mostram que cerca de 1 milhão de novos casos surgem a cada ano em homens de 40 a 70 anos de idade. Inúmeros trabalhos realizados ao redor de todo o mundo mostram uma prevalência de disfunção erétil em torno de 50% da população – esta prevalência está relacionada à idade e às comorbidades que podem aparecer com o envelhecimento, como insuficiência vascular, alterações neurológicas e hormonais, diabetes, fatores psicológicos, depressão, entre outras. No entanto, a disfunção erétil também está associada a inúmeros outros fatores não relacionados com a idade. Já foram identificados vários outros fatores de risco potenciais- alguns consistentemente comprovados em estudos epidemiológicos, outros provavelmente associados e outros sem evidências consistentes. O Quadro 1 mostra os fatores potenciais e seu grau de associação com a disfunção erétil de acordo com estudos epidemiológicos existentes. Esse quadro faz está publicado na íntegra no II Consenso Brasileiro de Disfunção Erétil (2002).
Palabras clave: Disfunção erétil epidemiologia.
2007-08-07 | 651 visitas | Evalua este artículo 0 valoraciones
Vol. 1 Núm.1. Julio-Septiembre 2004 Pags. 8-11 AHE 2004; I(1)