Autor: Costa Moacir
Os registros históricos sugerem que as relações do homem com sua sexualidade foram mais amenas na antigüidade, se comparadas com os tempos modernos. Em épocas remotas, prevaleceu o matriarcado, pois a luta pela sobrevivência do homem exigia que as mulheres criassem um cinturão mínimo de segurança para proteção dos filhos. Dando um salto na história, vamos encontrar os gregos e seus refinados princípios civilizatórios entre os quais as manifestações da sexualidade eram recebidas com tranqüila naturalidade. Se fossemos escrever uma história sexual do Ocidente, iríamos constatar que nem gregos nem romanos pesaram tanto em nossas vidas como a chamada civilização judaico-cristã. Nela foram estabelecidos o princípio do patriarcado, a monogamia e o casamento monogâmico como uma instituição divina destinada à reprodução combinada com as necessárias satisfações sexuais. Na Idade Média, assistimos a uma curiosa acomodação das regras morais e na Renascença com a celebração do intelecto, do conhecimento e das manifestações artísticas que implicaram limitações mais claras da atividade sexual. A repressão sexual ganhou intensidade a partir do século XVII e se agravou com a expansão do capitalismo, que ou a considerar o sexo uma atividade pouco rentável e podia desviar as atenções e energias de atividades mais produtivas comercialmente.
Palabras clave: Satisfações sexuais repressão sexual Psicoterapia.
2007-08-07 | 657 visitas | Evalua este artículo 0 valoraciones
Vol. 1 Núm.1. Julio-Septiembre 2004 Pags. 12-13 AHE 2004; I(1)