Autor: Ankier Cila
Quando Kinsey, em 1948, publicou os resultados de sua pesquisa realizada com 12000 pessoas no livro sobre o comportamento sexual masculino e, em 1953, sobre o feminino, para a época, quando imperava a educação rígida vitoriana (Ankier 2004), foi um escândalo. Porém, um marco para o estudo da sexualidade humana (Kinsey et al. 1948 e 1953). Essas publicações não só causaram uma mudança no comportamento sexual humano, como também incrementaram as pesquisas. Outros autores-referência para este estudo são William Masters, Virginia Johnson e Robert Kolodny, que apresentam de modo detalhado e didático os vários aspectos da sexualidade humana, entre eles, as definições e classificações das disfunções sexuais e o ciclo de resposta sexual (Masters et al. 1988), os quais serviram de base para outros pesquisadores, entre eles Helen Kaplan (1979), também autora-referência até os dias de hoje. As classificações internacionais de doenças e os manuais diagnósticos de transtornos mentais foram elaborados para que houvesse uma linguagem comum entre os profissionais da saúde, principalmente médicos e psicólogos. Após passarem por várias transformações, ampliações e revisões, atualmente os que estão em vigor são: o DSM-IV (1995) e a CID-10 (1998). Os consensos na área da sexualidade nasceram não só para uniformizar a terminologia, como também o pensamento e os procedimentos para se diagnosticar e tratar as disfunções sexuais. Inicialmente eram apenas as masculinas e paulatinamente as femininas foram reconhecidas e incorporadas.
2007-08-07 | 1,229 visitas | Evalua este artículo 0 valoraciones
Vol. 1 Núm.2. Octubre-Diciembre 2004 Pags. 19-25 AHE 2004; I(2)