Os digitais, e a digoxina em especial, têm desempenhado papel importante no tratamento da Insuficiência Cardíaca (IC) há mais de 200 anos. Nas últimas três décadas, com o maior conhecimento da fisiopatologia da doença, os bloqueadores neuro-humorais mostraram-se mais eficazes em reduzir a morbi-mortalidade e ganharam maior destaque. Além disso, estudos sugeriram que a digoxina não reduz o risco de morrer e, em algumas situações, pode, inclusive, aumentá-lo. Desta forma, seu uso chegou a ser bastante questionado e desestimulado. Esta revisão procura contemplar a farmacologia da digoxina, os estudos sobre seus benefícios e riscos em pacientes com IC sistólica moderada a grave e também na IC diastólica. Procuramos, com esta revisão, responder à seguinte questão: ainda existe espaço para o uso de digitais na IC?
Palabras clave: Digitais digoxina insuficiência cardíaca sistólica insuficiência cardíaca diastólica.
2010-07-13 | 924 visitas | Evalua este artículo 0 valoraciones
Vol. 5 Núm.2. Abril-Junio 2010 Pags. 72-78 Rev Insuf Cardíaca 2010; V(2)