Utilização de extratos de plantas medicinais e óleo de Eucaliptus no controle in vitro de Microsporum canis

Autores: Rodrigues Frias Danila Fernanda, Kozusny Andreani Dora Inês

Resumen

Introdução: Microsporum canis é o causador mais comum de dermatofitose canina e felina apresentando assim um importante papel zoonótico. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo determinar a ação antifúngica de extratos de plantas medicinais e óleo de eucalipto frente ao fungo patogênico Microsporum canis. Métodos: Os extratos brutos foram preparados utilizando-se 300 g de folhas, previamente lavadas e 450 mL de água deionizada. O material vegetal foi misturado, triturado, coado e filtrado e em seguida, esterilizados e conservados a 10 + 2 ºC. Depois de esterilizado, o meio Sabouraud dextrose (Difco) atingiu a temperatura de 55 + 1 ºC. Foram adicionados 15 mL em placas de Petri contendo os extratos em concentrações que correspondiam a um, dois, três, quatro e cinco ml. Uma vez solidificado o meio, o fungo foi inoculado. As placas inoculadas foram mantidas em incubadora B.O.D. a temperatura de 36 + 0.5 ºC até o desenvolvimento do fungo na placa de controle. Resultados: Os extratos de romã, manga e eucalipto diminuíram o crescimento do fungo, mas os de citronela, cravo de defunto, arruda, tiririca, graviola e folhas e flores de calêndula, promoveram o desenvolvimento do fungo. O restante dos extratos e o óleo de eucalipto, não apresentaram ação fungicida nem promoveram o crescimento micelial. Conclusões: A maioria dos extratos testados e o óleo de eucalipto não apresentam efeito inibitório no desenvolvimento de Microsporum canis tornando inutilizável o uso destes fitoterápicos no controle deste fungo; enquanto que os extratos de citronela, cravo de defunto, arruda, tiririca, graviola e de folhas e flores de calêndula induziram o desenvolvimento do fungo, mostrando que a utilização de fitoterápicos deve ser realizada de uma maneira correta pois em caso contrário podese agravar o problema. Os extratos de manga, romã e eucalipto podem ser usados como substâncias fungistáticas no controle de M. canis.

Palabras clave: Microsporum canis plantas medicinais fungistáticos dermatófito.

2010-12-09   |   660 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 15 Núm.3. Julio-Septiembre 2010 Pags. Rev Cubana Plant Med 2010; 15(3)