Avaliação do potencial neuroprotetor do óleo essencial de Citrus limon em hipocampo e corpo estriado de camundongos após convulsões induzidas pela pilocarpina

Autores: Lopes Campêlo Lidianne Mayra, Mendes Feitosa Chistiane, da Rocha Tomé Adriana, Mendes de Freitas Rivelilson

Resumen

As convulsões podem produzir danos neuronais em diversas estruturas cerebrais. O objetivo desse estudo foi investigar o potencial efeito neuroprotetor do óleo essencial de Citrus limon (OECL) nas alterações histopatológicas observadas no hipocampo e corpo estriado de camundongos após convulsão induzida por pilocarpina. Foram utilizados camundongos Swiss adultos com 2 meses de idade. Os animais foram divididos em 4 grupos. O primeiro grupo foi tratado com Tween 80 0,05% (grupo controle) e o segundo com pilocarpina (400 mg/kg, grupo P400). Já o terceiro e quarto grupo foram tratados com OECL (150 mg/kg), e 30 min depois receberam P400 (grupo OECL + P400) ou Tween 80 0,05% 0.9% (grupo OECL), respectivamente. Após os tratamentos, todos os grupos foram observados durante 24 h e em seguida sacrificados e seus cérebros removidos para as análises histopatológicas. O grupo P400, apresentou convulsões que progrediram para o estado epiléptico em 75% dos animais. O pré-tratamento com OECL produziu uma redução de 25% nesse índice. Os grupos P400 e OECL + P400 apresentaram 83,33% e 25% de animais com lesão cerebral no hipocampo, respectivamente. No corpo estriado dos animais do grupo P400 houve um comprometimento de 75%. Por sua vez, na região estriatal dos animais do grupo OECL + P400 foi visto uma redução de 58,34% nesse comprometimento. As convulsões induzidas pela pilocarpina são instaladas pelo sistema colinérgico e produzem dano cerebral. De acordo com nossos resultados podemos sugerir que o OECL pode modular a epileptogênese e promover ação neuroprotetora durante as convulsões no modelo investigado.

Palabras clave: Convulsão histopatología corpo estriado pilocarpina Citrus limon.

2011-04-27   |   585 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 10 Núm.2. Marzo 2011 Pags. 116-126. BLACPMA 2011; 10(2)