Segurança no uso de agrotóxicos e efeitos na saúde de agricultores da região de Campinas (SP)

 

Autor: Zanaga Trape Angelo

Resumen

Contexto: Os agrotóxicos são produtos utilizados na produção agrícola. Durante a exposição ocupacional a estes produtos, pode ocorrer absorção através das vias dérmica e respiratória. Dependendo da duração da exposição, sua classificação será aguda ou crônica. O trabalho com agrotóxicos requer a utilização de equipamento de proteção individual (EPIs) que têm como finalidade diminuir a exposição,minimizando assim a absorção dos agrotóxicos, e, portanto, diminuindo a quantidade de produto que alcança os órgãos alvos específicos. Objetivos: Avaliar se o uso dos EPIs traz maior proteção à saúde dos agricultores da região de Campinas (SP); definir o perfil dos agricultores quanto ao gênero, idade, tempo de exposição e tipo de contato com os agrotóxicos; e identificar a relação entre os sintomas referidos e a exposição ocupacional. Métodos: Este trabalho foi baseado em 825 entrevistas realizadas nos anos 2006 e 2007, com agricultores de vários municípios da região de Campinas (SP). Foi avaliada a situação sobre o uso dos EPIs, classificado o tipo de contato dos trabalhadores com os agrotóxicos, registrado o tempo de exposição e os sintomas referidos pelos entrevistados foram avaliados. O Ambulatório de Toxicologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas e o Departamento de Medicina Preventiva e Social da Universidade Estadual de Campinas, responsáveis por este trabalho, avaliam há mais de 15 anos indivíduos com exposição de longo prazo aos agrotóxicos. Resultados: Os presente estudo mostrou que na região de Campinas (SP), a utilização dos EPIs pelos agricultores aumentou de maneira considerável, possibilitando condições de trabalho mais seguras. Conclusão: A utilização destes EPIs protege a saúde dos agricultores que se expõem ocupacionalmente aos agrotóxicos.

Palabras clave: Segurança; trabalho; agrotóxicos; saúde; agricultores.

2011-10-03   |   611 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 9 Núm.1. Junio-Junio 2011 Pags. 10-14 Revista Bras. Med. Trab. 2011; 9(1)