Autores: Rodrigues da Silva Leirson, Queiroz de Medeiros Priscilla Vanúbia, Andrade Leite Grazianny, Pereira Silva Katchen Julliany, Mendonça Vander, Galdino da Silva Geomar
Introdução: A Morinda citrifoliaL. (noni) é uma fruta que foi recentemente introduzida no Brasil, como uma matéria-prima com forte apelo comercial devido a todas as características benéficas a ele atribuídas e os benefícios relacionados ao seu consumo. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo caracterizar frutos de noni em três estádios de maturação. Métodos: Os frutos foram colhidos em pomares domésticos no município de Mossoró-RN, em três estádios de maturação, conforme a cor: verde (casca verde), de vez (verde esbranquiçado) e maduro (amarelo esbranquiçado). Para a caracterização do fruto, realizaram-se as seguintes análises: massa fresca, comprimentos longitudinal e transversal, DL/DT, firmeza e rendimento de polpa, vitamina C, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), pH e relação SS/AT. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos e doze repetições de um 1 fruto para cada parcela. Resultados: O fruto do noni é de formato ovóide, suculento e apresenta várias sementes triangulares de coloração vermelha. Considerando a polpa, ocorre mudança de coloração, pasando da cor verde para a amarela esbranquiçada, à medida que o fruto amadurece. De acordo com os resultados obtidos, os estádios apresentam variabilidade para quase todos os caracteres físicos e físico-químicos. Conclusões: Os frutos que apresentaram as melhores características físicas de massa e firmeza da polpa, tanto para consumo in natura, como para processamento agroindustrial são os de vez e verdes, com valores de 56,33 g e 128,41 N, respectivamente. Este fruto é considerado rica fonte de vitamina C, apresenta elevados teores de sólidos solúveis quando maduro (10,33° Brix) e alta relação sólidos solúveis/acidez titulável em todos os estádios avaliados.
Palabras clave: Morinda citrifolia L. vitamina C sólidos solubles plantas medicinales.
2012-01-11 | 529 visitas | Evalua este artículo 0 valoraciones
Vol. 17 Núm.1. Enero-Marzo 2012 Pags. 93-100 Rev Cubana Plant Med 2012; 17(1)