Prevalência de síndrome de burnout em professores médicos de uma universidade pública em Belém do Pará

 

Autores: Barbosa Gonçalves Thiago, Rodrigues Leitã Adriana Kamilly, Santos Bothelo Beatriz, Campos Marques Rahyssa Andreia Charchar, Nascimiento Hosoume Victor Seiji, Bastos Neder Tatrícia Regina

Resumen

Contexto: Mais de 50% das mortes ocorrem em razão de doenças ligadas ao estresse. O alto nível de estresse, principalmente nos profissionais de saúde e de educação, pode culminar na síndrome de burnout (SB), caracterizada por apresentar três dimensões: exaustão emocional (ou esgotamento), despersonalização (ou cinismo) e baixa realização pessoal. Objetivo: Analisar a prevalência da SB nos professores médicos do 1º ao 4º ano do curso de Medicina da Universidade do Estado do Pará (Uepa), durante o ano de 2011. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, com abordagem quantitativa, realizado através de questionários aplicados a médicos docentes, respeitando às normas éticas da Resolução CNS nº 196/96 e autorização dos participantes do estudo, por meio do termo de consentimento livre e esclarecido. O questionário continha perguntas acerca do perfil ocupacional dos sujeitos da pesquisa e dados sociodemográficos, acompanhados do Maslach Burnout Inventory (MBI), questionário utilizado para o diagnóstico da referida síndrome. Resultados: A média total de idade dos participantes foi 50,55 anos e tempo médio de profissão de 25,96 anos. Metade dos profesores médicos apresentou a SB, dentre os quais 58,3% pertenciam ao sexo feminino. A dimensão que demonstrou ter os níveis mais altos entre os pesquisados foi a despersonalização. Conclusões: Por meio da análise dos dados obtidos, a prevalência da SB nos professores médicos do 1º ao 4º ano da Uepa, em 2011, foi bastante elevada, visto que 50% dos pesquisados possuem a síndrome, quando o ideal seria sua inexistência.

Palabras clave: Esgotamento profissional; médicos; docentes.

2012-04-16   |   834 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 9 Núm.2. Julio-Diciembre 2011 Pags. 85-89 Revista Bras. Med. Trab. 2011; 9(2)