Cefaleia no trabalho:

impacto na produtividade e absenteísmo 

Autores: Monteiro de Paula Guirado Gunther, Jesuíno e Silva Raquel Silveira, Ferri de Barros João Eliezer

Resumen

Contexto: A cefaleia é, sem dúvida, uma das maiores razões de sofrimento da humanidade e com ênfase na medicina do trabalho. Observa-se que o seu diagnóstico abrange grande parte dos trabalhadores de diver¬sos campos de atuação profissional. Objetivos: O objetivo principal do trabalho foi verificar o impacto da ocorrência de cefaleia na produtividade e absenteísmo de médicos residentes num hospital geral. Métodos: Trata-se de estudo transversal quantitativo baseado em protocolo aplicado a médicos residentes do Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Florence, no município de São José dos Campos (SP), no período de fevereiro a abril de 2011. Participaram da pesquisa aqueles que afirmaram terem tido pelo menos um episódio de cefaleia, informando, ainda, as características da ocorrência de cefaleia. Resultados: Responderam ao questionário 47 sujeitos dos 53 médicos atuantes. Verificou-se que a média da faixa etária foi de 27,2 anos e a diferença média entre as idades de mulheres e homens não foi estatisticamente significante. A área de especialização mais prevalente foi Clínica Médica, com 23,4% de sujeitos, e pode-se notar que raramente, ou nunca, houve interferência na produtividade das atividades laborais, no absenteísmo e, tampouco, no registro de dados expressivos que pudessem ter conotação com a faixa etária, intensidade, duração e frequência dos episódios de cefaleia. Por outro lado, verificou-se discreta interferência da dor de cabeça, quando se considerou o sexo feminino. Conclusões: Foi possível inferir que a cefaleia no trabalho, entre médicos residentes, é considerada como de baixo impacto para o desempenho de suas funções laborativas e para o absenteísmo no trabalho.

Palabras clave: Cefaleia produtividade absenteísmo.

2012-09-07   |   653 visitas   |   1 valoraciones

Vol. 10 Núm.1. Enero-Junio 2012 Pags. 12-18 Revista Bras. Med. Trab. 2012; 10(1)