Resumen

Objetivo: Avaliar as práticas e o consumo alimentar de lactentes saudáveis de três metrópoles do Brasil. Métodos: Por meio de estudo prospectivo, analisaram-se registros alimentares de 7 dias consecutivos de amostra intencional, por cotas e ponderada, das cidades de Curitiba, São Paulo e Recife, de 179 lactentes saudáveis, entre 4 e 12 meses, que não se encontravam em aleitamento materno (AM) exclusivo. As mães receberam orientação verbal e escrita, por nutricionista, visando a uniformização da anotação do registro alimentar. Para o cálculo de ingestão, utilizou-se o Programa de Apoio à Nutrição (NutWin). Resultados: A mediana de idade dos lactentes foi de 6,8 meses (4,0-12,6 meses). Observou-se que 50,3% já não recebiam AM. Destes, 12,0 e 6,7% dos menores e maiores de 6 meses, respectivamente, utilizavam fórmulas infantis em substituição ao leite materno. A maioria dos lactentes, portanto, recebia leite de vaca integral. A diluição da fórmula infantil foi correta em apenas 23,8 e 34,7% das crianças menores e maiores de 6 meses, respectivamente. Em relação à alimentação complementar, observou-se que a mediana de idade foi de 4 meses para sua introdução e de 5,5 meses para a alimentação da família. Verificou-se elevada inadequação quantitativa na ingestão de micronutrientes para lactentes de 6 a 12 meses que não recebiam AM, destacando-se as de zinco (75%) e ferro (45%). Conclusão: O presente estudo mostrou elevada frequência de práticas e consumo alimentar inadequados em lactentes muito jovens. É possível que essas práticas levem a aumento no risco de desenvolvimento futuro de doenças crônicas.

Palabras clave: Alimentação artificial fórmulas infantis conhecimentos atitudes e prática em saúde fenómenos fisiológicos da nutrição do lactente leite-química.

2013-09-02   |   242 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 83 Núm.3. Julio-Septiembre 2012 Pags. 226-232 Arch Pediatr Urug 2012; 83(3)