Acompanhamento sistematizado da hiperbilirrubinemia em recém-nascidos com 35 a 37 semanas de idade gestacional

Autores: Punaro Elizabete, Mezzacappa Maria Aparecida, Perazzini Fernando

Resumen

Objetivos: Identificar os resultados do acompanhamento da bilirrubinemia na primeira semana de vida em uma coorte de recém-nascidos (RNs) de 350/7 a 376/7 semanas de idade gestacional e estabelecer fatores de risco para reinternação para fototerapia pós-alta hospitalar (bilirrubinemia total > 18 mg/dL). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo em hospital público universitário. Os recém-nascidos tiveram acompanhamento da bilirrubina total plasmática ou transcutânea pré- e pós-alta da enfermaria de alojamento conjunto para avaliação da necessidade de fototerapia. Foi empregada uma abordagem sistematizada, utilizando-se os percentis de risco de uma curva de referência. Resultados: Foram estudados 392 RNs. Uma consulta ambulatorial foi necessária em 61,7% dos RNs. Tiveram valores máximos de bilirrubinemia total  20 mg/dL 34 RNs (8,7%), e três RNs (0,8%) apresentaram bilirrubinemia total entre 25-30 mg/dL. Fototerapia foi indicada após alta em 74 RNs (18,9%). Os fatores de risco foram a perda de peso do nascimento até o primeiro retorno e os percentis à alta acima do P40. A bilirrubinemia total à alta acima do P95 foi associada ao maior risco de reinternação [RR = 49,5 (6,6-370,3)]. A perda de peso até o primeiro retorno foi o único preditor clínico independente [RR = 1,16 (1,04-1,17)]. Conclusão: A abordagem sistematizada da bilirrubinemia na 1ª semana foi efetiva na prevenção de hiperbilirrubinemias perigosas. O suporte à amamentação e a alta hospitalar após a estabilização da perda de peso podem ser medidas preventivas da reinternação por hiperbilirrubinemia.

Palabras clave: Hiperbilirrubinemia neonatal ictericia prematuro recién nacido.

2013-10-11   |   578 visitas   |   Evalua este artículo 0 valoraciones

Vol. 84 Núm.2. Abril-Junio 2013 Pags. 146-153 Arch Pediatr Urug 2013; 84(2)